Sem sono? Seus problemas acabaram. Dá pra garantir ao menos quase duas horas de cochilo sem apelar pros carneirinhos com estes dois lançamentos. In Flagranti e Com Truise estão naquela categoria de nomes relativamente hypados que eu não consigo entender porquê. E pode não parecer, mas são farinha do mesmo saco: seus discos são longas viagens instrumentais e provocam um tédio abissal ao invés de instigar o movimento - o que me parece o propósito de ambos.
A dupla In Flagranti voa acionando o piloto automático nos ares da space disco com Céu de Brigadeiro: sem turbulências, sem emoção e de uma previsibilidade detectável em qualquer radar. Uns samples de vocais sexy aqui, umas percussões interessantes ali, mas tesão que é bom... imagina o Giorgio Moroder num filme pornô ambientado nos anos 70, com aquele bigodão. Tão sensual quanto uma persiana.
Já o Com Truise parece ter tido inspiração mesmo na hora de escolher a alcunha, baseado num jogo de palavras com o nome do marido de Katie Holmes. Seu Galactic Melt é um bolo fatiado em dez pedaços rigorosamente iguais: slow disco instrumental de timbres invariáveis de bateria eletrônica e total carência de ousadia na escolha dos synths. Alguma luz na interessante "Futureworld", ainda assim insuficiente para salvar o disco do marasmo:
In Flagranti e Com Truise: dois nomes para não contar na combalida Dance Music safra 2011.
In Flagranti e Com Truise: dois nomes para não contar na combalida Dance Music safra 2011.
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