A culpa é do ABBA. Desde que esses dois casais chegaram ao topo da parada inglesa pela primeira vez em Abril de 1974 com o single “Waterloo”, as coisas nunca mais foram as mesmas pro pop escandinavo. E não precisa pensar muito pra montar uma lista de artistas de sucesso que vieram de lá depois disso.
Produtores/compositores dispostos a engrossar essas fileiras, Henrik Jonback, Henrik Korpi, Tommy Spaanheden e Peter Ågren montaram o The Amplifetes a pouco mais de um ano. Eles vem de trabalhos individuais com nomes que incluem Kelis, Madonna, Grandmaster Flash e Peter Bjorn and John. As experiências com nomes tão diversos refletem-se no projeto em conjunto, baseado em psicodelia sessentista, Elvis Costello, Ramones, David Bowie e house de Chicago - segundo a biografia da banda em seu site oficial.
A banda deu sorte de ter seu primeiro single incluído numa campanha da grife do estilista italiano Roberto Cavalli, estrelada por Milla Jovovich. Por tabela, o electro garageiro “It’s My Life” acabou chamando a atenção para o som do grupo:
Vídeo da campanha de Roberto Cavalli:
Vídeo oficial de “It’s My Life”:
“Whizz Kid“, o segundo single também lançado em 2009 manteve a atenção da blogosfera no Amplifetes, até que em Maio desse ano eles se saíram com uma das grandes músicas de 2010: "Somebody New". A faixa é um Franz Ferdinand impulsionado por um motor synthpop sem vestígio de qualquer ranço retrô e que visualiza cada canto da pista de dança pra manter todos os pés na mais alta concentração de movimento por metro quadrado possível. Irretocável.
Vídeo oficial de “Somebody New”:
De quebra, de novo uma faixa da banda é escolhida como tema de uma campanha publicitária. Dessa vez, “Somebody New” aparece num anúncio da Garnier:
Finalmente, o debut saiu agora em Setembro. O álbum epônimo traz pela enésima vez uma música baseada em "I Feel Love" de Donna Summer (o improvável rockabilly eletrônico de "Fokker"), house em slow motion (os tecladinhos desacelerados em "When The Music Died" só podem ser de "Understand This Groove" do Sound Factory), e – sem trocadilhos - pop dançante de encher os olhos ("Blinded By The Moonlight"). Causa um certo desconforto passar pelas 12 faixas do disco ouvindo o vocal achatado de efeito do barbudo Peter Ågren, mas ás vezes isso é gol a favor e contribui pra aumentar a sensação de desolação – como na balada glacial “A Million Men”, ou pode tornar o clima ainda mais desencanado, como em “Somebody New”. Optar simplesmente por limar os vocais a favor de uma melodia assoviada (a bela instrumental “It Can’t Rain All The Time”) também alivia um pouco.
Álbum lançado, marketing funcionando, tour planejada ainda pra 2010, e o Amplifetes merece ser enquadrado no clichê "eles tem um futuro promissor pela frente".
Produtores/compositores dispostos a engrossar essas fileiras, Henrik Jonback, Henrik Korpi, Tommy Spaanheden e Peter Ågren montaram o The Amplifetes a pouco mais de um ano. Eles vem de trabalhos individuais com nomes que incluem Kelis, Madonna, Grandmaster Flash e Peter Bjorn and John. As experiências com nomes tão diversos refletem-se no projeto em conjunto, baseado em psicodelia sessentista, Elvis Costello, Ramones, David Bowie e house de Chicago - segundo a biografia da banda em seu site oficial.
A banda deu sorte de ter seu primeiro single incluído numa campanha da grife do estilista italiano Roberto Cavalli, estrelada por Milla Jovovich. Por tabela, o electro garageiro “It’s My Life” acabou chamando a atenção para o som do grupo:
Vídeo da campanha de Roberto Cavalli:
Vídeo oficial de “It’s My Life”:
“Whizz Kid“, o segundo single também lançado em 2009 manteve a atenção da blogosfera no Amplifetes, até que em Maio desse ano eles se saíram com uma das grandes músicas de 2010: "Somebody New". A faixa é um Franz Ferdinand impulsionado por um motor synthpop sem vestígio de qualquer ranço retrô e que visualiza cada canto da pista de dança pra manter todos os pés na mais alta concentração de movimento por metro quadrado possível. Irretocável.
Vídeo oficial de “Somebody New”:
De quebra, de novo uma faixa da banda é escolhida como tema de uma campanha publicitária. Dessa vez, “Somebody New” aparece num anúncio da Garnier:
Finalmente, o debut saiu agora em Setembro. O álbum epônimo traz pela enésima vez uma música baseada em "I Feel Love" de Donna Summer (o improvável rockabilly eletrônico de "Fokker"), house em slow motion (os tecladinhos desacelerados em "When The Music Died" só podem ser de "Understand This Groove" do Sound Factory), e – sem trocadilhos - pop dançante de encher os olhos ("Blinded By The Moonlight"). Causa um certo desconforto passar pelas 12 faixas do disco ouvindo o vocal achatado de efeito do barbudo Peter Ågren, mas ás vezes isso é gol a favor e contribui pra aumentar a sensação de desolação – como na balada glacial “A Million Men”, ou pode tornar o clima ainda mais desencanado, como em “Somebody New”. Optar simplesmente por limar os vocais a favor de uma melodia assoviada (a bela instrumental “It Can’t Rain All The Time”) também alivia um pouco.
Álbum lançado, marketing funcionando, tour planejada ainda pra 2010, e o Amplifetes merece ser enquadrado no clichê "eles tem um futuro promissor pela frente".
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