Martyn com a mão na massa. |
O holandês Martijn Deykers começou a discotecar em 1996 tocando drum'n'bass. Com o tempo passou a ser conhecido como Martyn e em 2005 já estava lançando singles misturando jungle, techno e dubstep. Em 2011, cometeu um dos top dance albums do ano. Seu Ghost People merece ser ouvido não só pelos frequentadores de clubes, mas também pelos amantes de eletrônica em geral - porque é variado e cheio de boas idéias o bastante para isso.
O álbum começa com as boas-vindas dadas pelo simpático robozinho de "Love And Machines" e já cai no sample extraído de "Headhunter" do Front 242 em "Viper", bom aquecimento para o baixo subterrâneo de "Masks" que vem a seguir. "Distortions" e "Popgun" são duas amostras da diversidade encontrável no disco, com tons deep house na primeira e dubstep na segunda, ambas com ênfase na percussão. A faixa-título e "Twice As" são irmãs gêmeas tech-house, com samples aleatórios de vocais e timbres de sintetizadores parecidos nos riffs. Ainda sobra espaço para Martyn testar os limites de elasticidade dos alto-falantes com as baixas frequências do interlúdio "I Saw You At Tule Lake", experimentar sabores diferentes dos synths nos arpejos de "Bauplan" e apontar as baterias para todas as direções em "Horror Vacui". "We Are You In The Future" encerra brilhantemente o álbum, com quase nove minutos da fusão techno/drum'n'bass sustentada por batidas criativas e teclados atmosféricos. Não deixe de ouvir.
O álbum começa com as boas-vindas dadas pelo simpático robozinho de "Love And Machines" e já cai no sample extraído de "Headhunter" do Front 242 em "Viper", bom aquecimento para o baixo subterrâneo de "Masks" que vem a seguir. "Distortions" e "Popgun" são duas amostras da diversidade encontrável no disco, com tons deep house na primeira e dubstep na segunda, ambas com ênfase na percussão. A faixa-título e "Twice As" são irmãs gêmeas tech-house, com samples aleatórios de vocais e timbres de sintetizadores parecidos nos riffs. Ainda sobra espaço para Martyn testar os limites de elasticidade dos alto-falantes com as baixas frequências do interlúdio "I Saw You At Tule Lake", experimentar sabores diferentes dos synths nos arpejos de "Bauplan" e apontar as baterias para todas as direções em "Horror Vacui". "We Are You In The Future" encerra brilhantemente o álbum, com quase nove minutos da fusão techno/drum'n'bass sustentada por batidas criativas e teclados atmosféricos. Não deixe de ouvir.
"Viper": aprenda a dançar sem caixa e sem bumbo.
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